sábado, 10 de abril de 2010

Alguns anos atrás!


Em noites pagodescas como foi a de ontem na nossa querida Manaus, fico me perguntando como conseguem gostar de tal coisa, não compreendo como esses espetaculos ditos viram essa comoção na cidade, enfim não me darei ao trabalho de querer entender.
Lembro que alguns anos atrás, 9 ou 10 pra ser mais preciso, tinhamos algumas casas de shows, com bandas de rock bem legais em Manaus, Ecos Bar, Empório café, Planeta Rock e Porão mais as bandas legais quase não tocavam lá, bandas boas de Manaus como Anequicia, Sore, Jarakillers, Ouija, Dell Tree, The Mones, entre outras todas com musicas próprias e alguns otimos covers, eita tempo bacana esse, o que resta é ficar revirando a memoria pra recordar.
Enfim como disse ali no inicio, em noites pagodescas, prefiro ficar em casa e jogar um bom poker ao som de um bom e velho rock.!!

O Terrorista Grunge


Setembro, 1991: como num stage dive, o álbum Nevermind toma de assalto o mundo pop. Setembro de 2001: aviões mergulham nas torres gêmeas. A América que os americanos pensavam que conheciam não existe mais. O mundo real e o mundo pop, hoje, são sinônimos.
Não tenho dúvida disso.
Voltemos a 1991. Antes de Nevermind era underground contra mainstream. Nas paradas de sucesso era lixo comercial e nos porões a arte em estado bruto. E o punk não poderia dialogar com o pop. Nevermind, o álbum, derrubou um WTC de conceitos e pré-conceitos. Setembro de 2001, vejo na TV a imagem de Bin Laden. Ele tem uma barbicha que lembra o visual da galera de Seattle. A América pós 11 de setembro é o bebê da capa de Nevermind. Solta no vazio, mas fisgada por uma nota de dólar. Melhor deixar pra lá...


CDRT.